HISTÓRIA DO LINHO
Não se conhece a
data e o local em que o homem utilizou pela 1.ª vez as fibras flexíveis
do linho para confeccionar tecidos, nem quando a planta começou a ser
cultivada.
Os primeiros
vestígios da sua utilização apareceram em habitações lacustres da Suíça que
datam de há cerca de 800 anos. No Egipto foram encontrados vestígios da sua
utilização em jazidas do Neolítico representados por fragmentos de tecidos e
por fusos, por volta de 500. a. c. Estes factos não só provam que o
linho era já então cultivado e utilizado mas indicam, pela perfeição do seu
fabrico, um longo desenvolvimento anterior.
O linho vem também mencionado no Velho Testamento. As Cortinas e o
Véu do Tabernáculo e as Vestes de Arão como oficiante, eram em “ linho fino
retorcido.”
A túnica de Cristo era de linho sem costuras.
A planta aparece, posteriormente, em certas
regiões da Grécia Continental - onde o linho foi igualmente um dos mais
importantes têxteis.
No território que veio a ser Portugal, o cultivo do linho e a sua
utilização têxtil provém dos tempos pré-históricos. Em certas jazidas da
província de Almeria que remontam a 2500.a.c., encontraram cápsulas de linhaça,
e numa "sepultura", coberta por mámoa , situada numa propriedade particular
junto das Caldas de Monchique, no Algarve, considerada da 1.ª fase do bronze
mediterrâneo peninsular, recolheu-se um pequeno farrapo de linho (2500. a. c.).
Texto: Prof. Jaime Andrade
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